(Aviso: Senta que lá vem textão)
E aí, Fiel, beleza???
Quem é vivo sempre aparece, não é? Pois cá estou eu novamente. Enquanto a competição mais difícil do da temporada dava largada, eu estava de cara em artigos estudando para o Mestrado, por isso minha ausência.
Pois bem, nosso Corinthians estreou no Brasileirão com empate em casa contra a Chapecoense. Mas antes disso ocorrer, tivemos o jogo de volta da Sul-Americana, o qual nos classificamos com certa facilidade. Facilidade esta que não estamos tendo dentro de casa. Recentemente, tio Carille disse que ia traçar estratégias para alcançar o título brasileiro. Eu espero que dentro dessas estratégias esteja prevista uma revisão da postura do time dentro de casa. Não falo isso só pela nossa estréia, mas por conta de outros jogos também. É nítido que o Corinthians tem se saído muito melhor fora de casa, que tem sido aquele time frio, reativo, típico de mata-mata. Isso é bom? Claro que sim, mas se quisermos sonhar com algo a mais no brasileiro, precisamos de mais do que isso, precisamos usar a força diferencial que é jogar em casa.No segundo jogo, a vitória veio. E, vejam vocês, num jogo fora de casa. O time estava empatando e então Carille resolveu arriscar, colocar o time mais ofensivo. Sem mágica, sem mistério. Mas parece que nosso time tem medo de se arriscar em casa, de partir pra cima e sair com resultado negativo. É claro que nós sempre vamos cobrar vitória dentro de casa, sempre vai existir uma pressão maior, porém não vamos criticar um time que luta pela vitória mesmo que saia perdendo. Isso é muito melhor do que ter um time acomodado. Não sei se acomodado é a palavra certa, se estou sendo dura demais, mas assim como vejo o Corinthians jogando bem e fazendo resultados bons fora de casa, também quero que seja da mesma forma em Itaquera. Não é pedir demais, não é? Se for preciso, até acendo uma vela para São Jorge.
Há os que diziam que não poderíamos tomar o Paulistão como parâmetro para o restante da temporada, no entanto, eu vejo um time relativamente constante na forma de jogar. Essa dificuldade dentro de casa se acentuou na fase de mata-mata do estadual, desde o Botafogo. E vem então se arrastando para a CDB e, ao que parece, para o início do BR. Tá bom, foi só um jogo, mas, correndo risco de ser óbvia, em pontos corridos qualquer ponto faz diferença. É torcer para que as estratégias do Carille funcionem. E ele já demonstrou que nele podemos confiar.
Depois de cinco rodadas, as coisas não poderiam estar melhores. Ou poderiam, se tivéssemos ganhado na nossa estréia em casa contra a Chapecoense. Só que o time de Chapecó já mostrou que não veio para brincadeiras nesse Brasileirão, ao menos no início do campeonato. Mas deixemos esse jogo para trás, pois o Corinthians conseguiu recuperar os pontos perdidos.
E que recuperação, amigos!!! Vitória contra Atlético–GO, Santos e Vasco.
Contra o time de Goiás, que é sério candidato ao rebaixamento, fizemos o básico e vencemos por 1 a 0. Ou nem tão básico assim, já que vencer na casa do adversário é sempre mais difícil, não importa a situação que ele esteja. Já de volta a nossa casa, tivemos o Clássico contra o Santos. O 1° tempo foi equilibrado, mas o Peixe não resistiu na segunda etapa. Eu mesma reclamei que o Corinthians não tinha o mesmo ritmo de jogo dentro e fora de casa. Em Itaquera, parece um pouco mais ansioso. Eis que esse jogo veio dar um tapa na minha cara e daqueles que reclamam que nosso time faz poucos gols: quatro gols em um clássico. Pena que só dois valeram, um estava impedido e o outro não. O time poderia baquear ao ter dois gols anulados, mas se portou bem e correu atrás do resultado. Romero, que continua sendo afobado e matando algumas jogadas, fez o dele. Eu tenho minhas restrições contra o paraguaio,mas é inegável que ele têm evoluído e têm um papel importante no time titular. E, claro, teve o dele, o rei dos Clássicos. Não satisfeito em fazer gol em todos esses jogos importantes, Jô resolveu que queria um golaço. E que golaço. Vitória maiúscula do Coringão.
O jogo seguinte, contra o Vasco, foi assustador para mim. Assisti o segundo tempo do jogo todo andando de um lado para o outro na sala, inquieta. Mas, o primeiro tempo não poderia ter começado melhor, M. Gabriel abriu o placar aos 4 minutos. Depois disso, o Corinthians tomou uma pressão e tanto do Vasco. Estamos acostumados a ver nosso time tomar pressão e lidar bem com isso. O problema é que ontem a zaga não era a titular. O problema é que o Corinthians não conseguiu impor o seu estilo de jogo e, após tomar pressão do adversário, conseguir esfriar o jogo. Pode parecer injusto para quem estava vendo um jogo do Corinthians pela primeira vez no ano ver o Vasco se esforçar tanto e o Timão ampliar a vantagem, mas é assim que o Corinthians joga, dá o bote certeiro, dessa vez com Jô.O 2° tempo começou de forma inacreditável. Em 3 minutos, Luis Fabiano, o artilheiro dos gols inúteis, fez dois gols. Falha bisonha da zaga. Zaga essa que foi a responsável por eu ficar que nem louca andando pela sala e xingando aos quatro ventos, principalmente Paulo Roberto. Os nossos titulares que não puderam jogar foram muito bem substituídos (Exceção de PH), o que mostra que sim, temos elenco. Marquinhos Gabriel foi excelente ontem, Jadson, no entanto, não se saiu tão bem assim no lugar de Rodriguinho. Aliás, não tem se saído tão bem nem na sua posição (Corneta mode on!). Confesso que fiquei curiosa em como o Corinthians ia reagir numa situação tão inusitada. E melhor não poderia ter sido. O time logo construiu a jogada o terceiro gol, um balde de água fria nos vascaínos. Eles bem que tentaram, mas quem marcou foi Clayton, duas vezes, fechando o caixão do Vasco. Até o quarto gol, o Timão ainda tomou uns sustos e a zaga atrapalhada quase me fez infartar.
Bom, é isso. Lembrem-se que, segundo os especialistas, Paulistão não é parâmetro e nossa tabela está fácil nesse início. Então vamos focar no nosso verdadeiro objetivo: fugir do rebaixamento. Deixa esse negócio de título e Libertadores para os grandes favoritos.
VAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAIIII CORINTHIAAAAAAAAAAANSSSSSSSSS!!!!!
Nenhum comentário:
Postar um comentário