É mudar ou mudar...
Em Geral: A decadência do futebol carioca
Quem me conhece sabe que sou torcedor fanático do Flamengo, e vez ou outra nas minhas redes sociais faço piadas das desgraças dos rivais. Entretanto, nesse texto, quero chamar atenção para o momento que vive o futebol do estado do Rio de Janeiro, um momento que, pra não dizer que é ruim, é de calamidade pública.
No último domingo foi sacramentado o terceiro rebaixamento do Vasco para a Série B do futebol nacional, o que serviu para coroar o maravilhoso ano (pra ser bem generoso) do futebol carioca, ano que começou com guerra política que tinha de um lado Flamengo e Fluminense e do outro federação e os outros 14 clubes do campeonato. Briga tão intensa que se esqueceram de que havia um campeonato pra iniciar, campeonato aliás que foi uma confusão só: invasão de torcida em vestiário, dedo na cara de presidente em reunião, possível favorecimento ao Vasco (devido a forte amizade de Eurico Miranda com o presidente da entidade, segundo diziam a época), suspensão de jogador de clube contrário a FERJ na véspera de semifinal... foi tanta confusão que nem dá pra listar no texto. Mas não foi só isso não, a velha falta de estrutura, investimento e profissionalismo na gestão ficaram evidentes uma vez mais e se prolongou 2015 a dentro. Prolongou... Prolongou... Prolongou... até chegar ao resultado final: além da queda da Cruz de Malta pra segundona, o Macaé foi mandado de volta pra Série C - mesmo fazendo um bom início de campeonato - e o Madureira foi rebaixado para a Série D, com direito a tomar uma sonora goleada de 5x0 do Guaratinguetá. Pra piorar a situação, Duque de Caxias, Resende e Volta Redonda, representantes fluminenses na quarta divisão, não chegaram sequer as oitavas de final.
O futebol carioca precisa de uma ampla reforma, e isso é pra ontem, em caráter emergencial. A situação só não está lastimável porque apesar da crise vencemos 5 títulos nacionais em sete anos. O futebol do Rio carece de uma administração de verdade, uma administração digna, imparcial, ética e sem subterfúgios, para que os clubes cariocas voltem a disputar de verdade os campeonatos nacionais e até sul-americanos. Para se ter uma ideia, o melhor clube carioca no último brasileiro ficou num pífio 12° lugar. Aonde vamos parar? Viver nesse retrocesso só faz piorar o nível dos clubes do nosso estado. Se o futebol brasileiro tomou de 7x1 no campo e fora dele, o futebol do Rio toma é de 17x1.
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