Olá Fiel Torcida
Me chamo Fernanda Jardim, sou de
Belém do Pará, sou estudante e, o mais importante, corinthiana. Não entendo
muito de tática, se fulano se encaixa melhor no sistema 4-4-2 ou 4-3-3,
tampouco entendo muito sobre escrever para um blog, mas entendo um pouco de
Corinthians e é isso que importa. Afinal, estou aqui nesse espaço gentilmente
cedido pelo amigo e agora chefe Carlos Alberto pra falar um pouco de
Corinthians (a zoeria da Copinha vai ter volta, pode esperar [1]).
Nós, corinthianos, entendemos que
esse amor supera barreiras geográficas, culturais, religiosas e qualquer que
seja, mas, se por ventura tem algum não-corinthiano lendo esse texto, deve
estar se perguntando que sentimento alguém tão distante de São Paulo pode
nutrir pelo Corinthians. Pois bem, vou tentar falar um pouco dessa ligação.
A partir do momento que me assumi
corinthiana, zoeiras não faltaram dos colegas de colégio (aqui é forte reduto
de São Paulinos, Flamenguistas e Palmeirenses). As brincadeiras são aquelas que
todo corinthiano já conhece, Libertadores (parece que o jogo virou, não é
mesmo, queridinha?), rebaixamento, time de marginais e essas coisas. Pra contra
argumentar, fui tentar conhecer um pouco mais sobre a história do nosso amado
time e percebi que a única coisa que eu deveria sentir era orgulho. Rebaixado
sim, mas que subiu na bola e sem precisar de intervenções secundárias, sem
Libertadores sim (na época), mas com o orgulho de saber que nenhum título
jamais será mais importante que o motivo da nossa fundação, que a história do
nosso clube e de tantos ídolos. Corinthians nasceu por uma causa nobre. Desde
que aqueles operários se reuniram no Bom retiro, nossa história é cheia de
luta, dor, vitórias, sorrisos, choros e principalmente amor.
Minha ligação e meu amor se
firmaram mais ainda em 2012, não por causa das grandes conquistas, mas porque
naquele ano eu passava por uma situação difícil, a qual eu achava que não
poderia superar e cheguei a pensar no pior. O gol de Guerrero conta o Chelsea
foi o primeiro momento em muito tempo que eu sorri, que eu vibrei, que eu me
emocionei. Em meses, na verdade. E isso ninguém nunca vai poder tirar de mim.
Obrigada por ajudar a me salvar, Corinthians.
Vai, Corinthians! E que lampião
ilumine nosso 2016!
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