2001
2002
A capa do ano do penta relembrou um pouco a capa de 1997 do mesmo grupo, quando a estrela da pagina um na ocasião era ninguém menos que Viviane Araújo, só que a citação foi dupla: uma imagem de um desfile provavelmente do ano anterior "tapado" por duas passistas - quem souber o nome delas me mande um email. As mesmas estampam a contracapa, que recebem o patrocínio do jornal O Dia (curiosamente, o enredo da Estácio naquele ano) e da rádio FM O Dia, ambas do mesmo grupo midiático. Inclusive, patrocínios são muito comuns nos álbuns do acesso. Ademais, uma capa bem bonita e só.
2003
Neste ano começava aí o principal recurso usado na gestão AESCRJ, a capa sendo estampada pela campeã anterior, que naquela ocasião era a Santa Cruz, que inclusive participou do desfile das campeãs de 2002 a pedido do então prefeito César Maia. Até o fechamento do texto não consegui o nome da alegoria. Entretanto, para os livros da história, o 2003 do Grupo de Acesso ficou marcado pelo polêmico título da São Clemente, que reza a lenda, teria pago 35 mil pela sua acensão, e o fato já era de conhecimento popular desde outubro do ano anterior.
2004
A pergunta do momento é: "Como retratar um título polêmico numa capa de CD?". Sabe qual foi a solução? Colocar a escultura de um monstro que dentro tinha um cara parecido com um índio (!!!) ressalvas porque tinha a ver com o enredo... mas cá entre nós, no mínimo é bem tosco, né? Por hora, basta lembrar do selo de 70 anos da AESCRJ na capa e também da faixa bônus que era um pequeno show da bateria da Curicica, já que na época a bolacha digital do segundo grupo era gravada na quadra da agremiação. A título de curiosidade: fui presenteado com este disco por Fábio Gomes, um dos autores do samba da Cubango, que a época era meu vizinho.
2005

Era o início da melhor fase de gravação da bolacha digital do Grupo de Acesso - o formato começou no ano anterior, mas eu não achei tão boa assim. E como era de costume, a então campeã estampava a capa. Curiosamente, o projeto gráfico não mudou e, diferente de 2004, as letras da página um e o plano de fundo da contracapa ficaram totalmente azuladas para saudar a Vila campeã. Os patrocínios eram da Prefeitura do Rio (então reempossada), da loja Babado da Folia e do então ponto turístico da noite carioca, o Scala. Duas curiosidades: uma é o logo de 70 anos da AESCRJ que foi "mantido" na capa sabe lá por qual motivo, o outro é do samba da Cubango que falava do Candomblé, e que no desfile acabou sendo uma catástrofe, até porque a escola não pediu licença aos orixás e a consequência foi os carros não entrarem. Aliás, a bolacha digital de 2005 ganhou duas faixas extras: uma é o samba-exaltação em homenagem (sic) aos 70 anos da AESCRJ cantado por Rixxah e a outra é uma nova exibição da bateria Audaciosa da Curicica.
2006
Foi o ano do começo do expediente de CD duplo (em um os sambas do Grupo A, no outro os do Grupo B) a capa era o imponente abre-alas da Rocinha, não sei ao certo o nome, mas chuto que era "Mundo sem fronteiras". A excelente produção continuou a mesma, bem como os patrocínios da contracapa - aliás, a prefeitura já mostrava com orgulho que sediaria o Pan do ano seguinte. Curiosidade: das 22 faixas de ambos os CDs, tivemos OITO reedições, sendo duas no A (Tradição e Estácio) e seis no B: Ponte, Boi da Ilha (reeditando o clássico "O Amanhã" da vizinha União), Difícil é o Nome, Império da Tijuca, Inocentes (esta, reeditando "Lenda das Sereias" do Império Serrano) e Unidos de Lucas. Coincidência ou não, duas reedições acabaram campeãs: Estácio e Império da Tijuca. O destaque fica para "Flor da Idade", faixa-bônus do primeiro CD, que foi cantado por ninguém menos que Aroldo Melodia.
2007


2008
Nada foi mexido tanto em gráfico quanto em produção. A capa era o abre-alas "Utopia" da São Clemente (campeã - insólita - do ano anterior) que na frente trazia uma escultura de um hippie que, francamente, nos remete a lembrança daquele carro do Perlingeiro na Mocidade. Ademais, basta lembrar que a preta e amarela foi a última campeã a estampar a capa da bolacha digital, até porque a AESCRJ mal sabia que estaria administrando seu último carnaval no Acesso - o que culminaria no seu fim anos depois.
2009
Naquele ano o Grupo de Acesso estava sob nova direção. A partir dali seria comandado pela LESGA - de péssima memória, como veremos adiante - e por isso, seria inviável ter o Império Serrano, campeã de 2008, na capa do disco. Por conta do imbróglio, a nova liga optou uma solução mais caseira: a capa trouxe um projeto gráfico com os brasões das escolas em miniatura. Ademais, bons sambas e uma gravação bem interessante.
2010

2011
Neste ano, a bolacha digital do Grupo A teve como capa o bonito abre-alas "O Nilo e os Jardins Suspensos" da vice do ano anterior, a Inocentes de Belford Roxo. As curiosidades ficam por conta da gravação do disco, que mudou de quadra (da Curicica para o Salgueiro) e a "adesão" de prefeitura e governo do Rio de Janeiro como patrocínios do álbum. Ah, não posso esquecer que este disco marca a (indesejável) volta da Viradouro ao Grupo de Acesso depois de 20 carnavais...
2012
A capa de 2012 traz a quebra de um jejum, não do jeito que o escriba desejava: "graças" ao vice-campeonato do ano anterior, a Viradouro voltou a estampar uma capa de CD do carnaval do Rio após 13 anos. Podemos avistar o lindo abre-alas cujo nome não consegui encontrar (obrigado, transmissão da Band!) trazendo a frente a charmosa velha guarda da agremiação. Na contracapa, a Estácio e seu leão malandro batuqueiro cria lá do morro de São Carlos... ok, essa foi péssima! Ademais, 2012 marcou a inovação pela inclusão dos sambas-exaltação (alguns criados em cima da hora) das agremiações e a despedida pela porta dos fundos da LESGA, isto devido a controversa (para ser muuuuuuuuito generoso) vitória da Inocentes...
2013

2014

2015
2016
Para 2017...
Lá para outubro deverá ser lançado o álbum da Série A para o evento momesco de 2017. O que se sabe por hora é que, pelo segundo ano consecutivo a UPM - outra vez vice - estampará a capa e a Viradouro (3° colocada) fará presença na contracapa - por sinal, é a primeira vez que a vermelha e branca do outro lado da Baía estará numa contracapa, não só do grupo, como também na história do carnaval. Por hora, resta aguardar enredos, safra e gravação.
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