(por Fernanda Jardim)
E aí, Fiel, beleza???
Nem precisa perguntar, né? Não vemos ninguém na nossa frente, nem atrás, porque ta um distância absurda do líder para o segundo colocado.
Honestamente, eu não esperava. No começo do ano, eu achava exagero muitos pregarem que brigaríamos para não cair, que éramos a quarta força e tantos outros adjetivos carinhosos. Sinceramente, o que eu esperava era um meio de tabela. Eu pregava, para mim mesma, muitas vezes, paciência com o Carille. Sabia que ele conhecia o time, sabia que ele ia ajustar, mas não esperava que fosse tão rápido. Eu mesma o cornetei quando ele ficou de interino no ano passado, Deus me perdoe.
Em jogos como o do Botafogo de Ribeirão pelo Paulista, como o do Brusque e como o do Inter, eu começava a me questionar se esse trabalho ia mesmo dar certo. Paciência nunca foi meu forte e uma certa pulga atrás da orelha me foi implantada no jogo contra a Chapecoense. Pulga essa que foi dizimada mais rápido que Guilherme Arana invadindo a Área palmeirense e sofrendo penal. Enfim, dois parágrafos com um único objetivo: elogiar Fábio Carille. Que trabalho, que pés no chão, que consciência. Que homem!
Logo após o jogo contra o Grêmio, enfrentamos outra pedreira: o Botafogo. O time deles é um dos mais organizados ao lado do nosso. Jair faz um excelente trabalho lá também. Nesse jogo o Corinthians teve que insistir bastante, ficar bastante com a bola até o gol sair. Jogou como não costuma fazer, porque na maioria dos jogos, nosso time joga futebol sem a bola. Demorou, mas o gol saiu e a vitória veio. Contra a Ponte foi relativamente mais fácil. Emerson Sheik ensaiou nos dar uns sufocos, mas Cássio estava lá. Estava lá também para o Lucca. E está lá para defender seu recorde de vários jogos sem tomar gol no Brasileiro. Ah, não esquecendo que tivemos o jogo contra o Patriotas. Jogo atípico, no qual jogamos mal e o adversário conseguiu sair na frente do placar. Situação adversa que poderia nos desesperar, mas não foi o que ocorreu. Apesar de tudo, conseguimos um empate e levamos a decisão para casa.
HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHASHAHAHAHAHAHAHAHA LEIAM ESSA PARÁGRAFO COM A RISADA DO ARANA NA HORA DO GOL, EU LHES IMPLORO!!!
Retomando a minha compostura, chegou a hora do jogo contra o Palmeiras. O Rival rico, com um elenco cheio de estrelas (cadentes. Ou seria decadentes?), o time que não perdia há um ano em casa. Seria uma pena se Guilherme Arana encarasse aquele lugar como seu salão de festas particular. Teve treta, teve enquadro do Rodriguinho e teve vitória maiúscula do Timão. Três chutes a gol, dois no fundo da rede. Eficiência tem nome. O Palmeiras ficou mais com a bola, mas não soube o que fazer. Muito pela ruindade do time, mas mais ainda porque o Corinthians não oferece espaços. Jogando sem a bola, deixando o adversário ter a impressão que está dominando o jogo e quando eles vão chegando, a gente toma a bola e faz o nosso. Eu concordo com Carille, poderia ter sido mais. O time errou passes no meio de campo, com Jadson e Rodriguinho abaixo do máximo que eles podem.
Muitos chamam esse estilo de jogo de retranca. E cá entre nós, eu adoro isso. É bom que os adversários chamem de retranca, porque assim ninguém descobre como parar.
VAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAIII CORINTHIAAAAAAAAAAAAAANNNSSSSSSSS!!!!!!!!!!
(Imagens: Lance!, Meu Timão e SporTV)
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