A incrível história do homem que por 10 anos vestiu a mesma camisa



Chegou ao fim na última quarta-feira a era Léo Moura no Flamengo, depois de 10 anos o lateral está de partida para os Estados Unidos para jogar o no Fort Lauderdale Strikers, time que tem como um de seus sócios Ronaldo Fenômeno. De jogador desacreditado à 7° que mais vezes vestiu a camisa rubro-negra, o BlogCA fará uma retrospectiva da passagem do moicano no clube.

A chegada


Em junho de 2005, o Flamengo não passava por uma boa fase (e viria a piorar) e para tentar abafar a crise, o clube faz contratações, entre elas Léo Moura, que veio de Portugal, o lateral já era conhecido por ser revelado no Botafogo e por ter jogado por Vasco e Fluminense. Seu jogo de estreia foi na derrota para o Corinthians por 4x2 pelo Campeonato Brasileiro, seu primeiro gol foi em outra derrota, na de 4x3 para o Brasiliense. O rubro-negro acabaria escapando do rebaixamento.

Titularidade


No ano seguinte, o lateral conquistou a titularidade - da onde não saiu mais - e ajudou o Fla a ser campeão da Copa do Brasil depois de 16 anos, caindo nas graças da torcida. Em 2007, Léo bateu o pênalti que sacramentou o título Carioca daquele ano.

Chegada a Seleção


A conquista da Taça Guanabara, posteriormente o bicampeonato Carioca e as boas atuações credenciaram Léo Moura a sua primeira convocação para a Seleção Brasileira, para o amistoso contra a Irlanda, em 2008.

O Hexa


Talvez uma das melhores temporadas do lateral no clube, o rubro-negro se sagrou tricampeão Carioca (se tornando o maior vencedor do torneio) com Léo Moura batendo o último pênalti para o Flamengo - depois, Bruno defenderia o pênalti de Leandro Guerreiro. Mas aquele ano de 2009 seria coroado com a conquista do Brasileirão, durante o campeonato o Fla não andou bem das pernas, ao ponto de Léo Moura disparar xingamentos contra a torcida após empatar o jogo contra o Náutico no Maracanã, o lateral se desculpou e o final da história todos sabem: o Flamengo deu aquela famosa arrancada rumo ao título nacional.

Capitão


Em 2010, Léo Moura passa a ser o capitão da equipe após o antigo dono do posto, o goleiro Bruno se envolver no famoso caso Elisa Samúdio. Léo ficou sem a braçadeira entre 2011 e 2012, durante o período de Ronaldinho Gaúcho no clube. Com a saída do craque, o lateral voltou a ser capitão até a sua despedida.

O ato final


10 anos, 519 jogos e 9 títulos depois, Léo Moura se despediu do clube onde aprendeu a amar, no amistoso contra o Nacional/URU, vencido pelo rubro-negro por 2x0. Léo jogou por 55 minutos e deu o passe para o primeiro gol, de Eduardo da Silva, o lateral não segurou a emoção. Léo saiu para ficar eternizado na galeria de grandes ídolos do Flamengo.

E esta foi a história de um jogador que de desconhecido virou ídolo!

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