Em Geral: Os sambas do Grupo Especial para 2016

Será lançado e chegará as lojas na próxima semana o CD com os sambas-enredo do Grupo Especial para 2016, embora os áudios completos do álbum já vazaram nos aplicativos de música na última quinta-feira. A exemplo do que ocorreu com os sambas da Série A, farei uma avaliação dos 12 sambas usando novamente o critério feito pelo site Sambario. Comentem, concordem e discordem a vontade. É sempre bom lembrar que a avaliação é feita com base na gravação do CD e nada reflete no andamento que as obras terão na Sapucaí.



A GRAVAÇÃO: Pelo sétimo ano seguido, as bases e corais foram gravados na Cidade do Samba com complementos em estúdio, seguindo a linha dos anos anteriores, não pondo e nem retirando. Dessa vez, a produção procurou valorizar os corais (pelo menos em algumas faixas) embora que dessa valorização aconteceram erros de mixagem, em que alguns trechos ficaram com o volume do coral muito baixo - como no "E ver de perto a cria alimentada" da Tijuca, por exemplo. Entretanto, um golaço da produção foi o andamento dos sambas, perfeitamente cadenciados - apesar do equívoco com o samba da Tijuca. Fora isso, o projeto gráfico foi modificado (até o momento que escrevo, não tenho o CD em mãos), com destaque para Fabíola David, que já virou figurinha carimbada na capa do disco toda vez que a Beija-Flor é campeã... Ressalvas a parte e voltando a falar do disco, é uma excelente gravação, ajudada pelo alto nível dos sambas que o Especial nos oferta para 2016, pra mim é a melhor safra desde 2001, sobre a dita cuja, Imperatriz, Mangueira, Portela, Vila Isabel, Salgueiro e Tijuca tem sambas espetaculares que saem na frente, seguidas de perto por Mocidade e Beija-Flor com remotas chances. A disputa pelo estandarte promete ser emocionante. - NOTA: 9.6

1 - BEIJA-FLOR: Um bom samba para um tema que não é comum na azul e branca nilopolitana. Para falar de Cândido José de Araújo Viana, o Marquês de Sapucaí, a atual campeã aposta numa obra que mistura dolência e funcionalidade, com destaque para o lindo refrão central "Ecoou um brado de resistência/Ao longe se ouviu a voz da independência". No entanto, me incomodou as rimas terminadas com "ou" ("Fiel à nação, enfim regressou/A saudade apertou") e "ar" ("Teu chão floresce a nobreza pro samba passar/Um templo sagrado a luz do luar"). É no refrão principal, mais precisamente no trecho "Sou Beija-Flor, na alegria ou na dor/A deusa da passarela" que encontra-se o ponto forte da letra. A bateria impôs uma cadência perfeita e repetindo dois recursos: relembrou no refrão principal a primeira passada da gravação de 2015 e fez um repeteco do fim da faixa de 2011. Neguinho da Beija-Flor dispensa comentários, mas nem parece que ele gravou o samba recuperando-se de uma sinusite. Ah, e curti a introdução da faixa com o hino nacional. - NOTA: 9.8 (Letra)

2 - SALGUEIRO: Era o que a escola precisava para cantar "A Ópera dos Malandros". Um samba totalmente pra cima, com letra e melodia de suprema qualidade. A obra de Marcelo Motta e parceiros, que venceu a disputa apelidada de "Copa do Samba" foi um grande acerto da vermelha e branca. Nem as alterações na letra para se adequar ao enredo, como o "Bate de frente pra ver" que virou "Vem no meu samba pra ver" no refrão principal tiraram sua qualidade. Destaco os últimos versos da segunda parte "Quem me protege não dorme/Meu santo é forte, é quem me guia/Na luta de cada manhã, um mensageiro da paz/De larôs e saravás" e o refrão principal "É que eu sou malandro batuqueiro/Cria lá do morro do Salgueiro" que é o ponto forte da obra, e acredito que pode sacudir a avenida. Serginho do Porto e Leonardo Bessa fazem uma grande interpretação, tendo a companhia de Xande de Pilares, que mesmo tendo seu samba cortado de forma controversa na semifinal, derrotado justamente para o samba vencedor (o que gerou uma polêmica na semana da final, com direito a áudios) participou da faixa - a título de curiosidade, é a quinta vez seguida que o "alô bateria" participa do CD do Grupo Especial, quatro vezes pelo Sal e uma pela Mangueira. A bateria deu um show de atuação, aliás, o seu comandante, mestre Marcão, também fez uma participação ao entoar a frase "mete a mão no couro, malandragem" frase esta que curti muito. - NOTA: 10 (Letra)

3 - GRANDE RIO: Quando esperava-se que um samba sobre Santos resultasse numa tragédia, saiu uma obra até agradável, porém irregular. A melodia é razoável, e a letra tem suas qualidades e defeitos. O trecho que me agrada é a sequência que vai até o refrão central "Veio gente de todo lugar pra somar/Liberdade um grito ecoou (ôôô)/Nessa labuta tem aroma de café/É saboroso, todo mundo botou fé/Pode embarcar que o apito do bonde tocou/Pode embarcar que o progresso não pode parar", aliás, as frases "Nessa labuta tem aroma de café/É saboroso, todo mundo botou fé" eram repetidas na versão concorrente, mas a escola cortou tais repetições antes da gravação, o que foi um acerto pois viria a dificultar o canto dos componentes. A segunda parte segue a proposta do enredo, ao exaltar ao Peixe da Vila, até o Neymar ficou bem inserido no samba, quando achava que seria feito um merchan exagerado do craque. O refrão principal "Pisa forte Grande Rio, é pura emoção" é razoável, principalmente por conter a rima "felicidade/cidade" que me incomoda demais. A bateria invocada segue seu padrão, e Emerson Dias faz uma interpretação correta, até contagiante em dado momento. - NOTA: 9.6 (Letra)

4 - UNIDOS DA TIJUCA: Um dos grandes sambas da safra, mas ao mesmo tempo o grande erro do CD. Composto por Dudu Nobre, Gusttavo Clarão (presidente da Viradouro, que conquistou sua primeira vitória desde que compôs Mangueira-2009), Zé Paulo Sierra (intérprete da mesma Viradouro e que voltou a vencer um samba no Especial depois de 20 anos - o único havia sido Caprichosos-96), Paulo Oliveira e Claudio Mattos (sobrinho de Clarão), o samba tijucano é uma poesia, logo para uma sinopse que não foi lá essas coisas. Há muitas partes a destacar, como os primeiros versos "Sou eu... do barro esculpido pelas mãos do criador/Sou eu... filho dessa terra germinando amor", o trocadilho com a palavra verde no verso "E 'ver de' perto a cria alimentada" e o verso "O meu negócio é isso seu moço/'Sorriso' no rosto/Por esse meu mundão rural" presente na segunda parte. O refrão principal "Salve a mãe natureza, a luz da riqueza" é de um primor absurdo, aliás, gostei da citação ao samba "O Dono da Terra" clássico azul-amarelo de 1999. Enfim, é um samba que te conquista do início ao fim. Mas você me pergunta: por que foi o grande erro do CD? Simples: a produção errou a mão no andamento, aceleraram um samba que pedia pra ser cadenciado, até tentaram consertar o erro, mas sem sucesso. Tinga faz uma boa interpretação, apesar de não ter curtido a subida de tom no "A magia do grão". A bateria tem uma ótima atuação, apesar da introdução feita pela Pura Cadência ser algo entediante, aliás, no fim da faixa vazou vozes dos assistentes de mestre Casagrande fazendo contagem para a bateria fazer aquela tradicional paradinha que termina com o grito de "Tijuca!", será que a produção do samba do pavão teve participação do Ivo Meirelles? - NOTA: 10 (Letra)

5 - PORTELA: É o melhor samba da águia nos últimos 5 anos, mesmo seguindo a linha adotada desde 2012. Melodia perfeita, e a letra idem. É uma obra pra tocar o coração do portelense. Com versos pra lá de inspirados como "E no meu destino sem fim/Cruzar o azul que é tudo pra mim/Enfrentar tormentas e continuar, a navegar" o único porém é o falso refrão do "Oi leva eu, me leva" que achei muito confuso. No entanto, a sequência que acho fantástica está na segunda parte "Abre a janela, pro mundo que Paulo Criou/Do outro lado, alguém pode ver esse amor/Meus filhos vão me adorar/O samba reverenciar/Abram alas, vou me apresentar" e por fim, o refrão principal, que é pro portelense bater no peito e cantar com orgulho "Eu sou a águia, fale de mim quem quiser/Mas é melhor respeitar, sou a Portela". A dupla de cantores, agora formada por Wantuir e Gilsinho (que retorna a escola depois de dois carnavais na Vila Isabel) fazem uma boa interpretação, apesar da voz de Wantuir quase não ser notada, pois é a de Gilsinho que se sobressai. A Tabajara se mantém na média. É amigo, a Portela vai vir com tudo. - NOTA: 10 (Letra)

6 -  IMPERATRIZ: É um samba primoroso para um enredo criticado, mas sua gravação tem lá suas explicações. Primeiramente vamos falar da obra, que é maravilhosa. Um gol de placa do mestre Zé Katimba. O refrão "Chora cavaco, ponteia viola" é sensacional, bem como o falso refrão "Sou o som do serrado brejeiro/Onde a lua inocente vagueia". Particularmente amo a sequência "Talento e arte, vitória e superação" que termina no outro falso refrão "É o amor.../A receita da alegria/Sentimento e magia/A razão do meu cantar", falso refrão este que tem um outro verso que me agrada bastante "Verde é minha raiz/Imperatriz". É um sambaço! Quem diria que Zezé di Camargo & Luciano daria samba, não é? Mas como foi dito, a gravação do samba tem suas explicações: A primeira passada do samba ficou por conta das participações especiais, a ex-The Voice Lucy Alves (que defendeu o samba nas eliminatórias) manteve a média da gravação concorrente, cantando com absoluta perfeição, perfeição essa que se você cantarolar o samba ao mesmo tempo, vai se imaginar fazendo um dueto com ela. Agora vamos a explicação mais complicada: a dupla homenageada cantou a segunda parte do samba. Achei bom e ruim: bom porque assim o samba quebra as barreiras em relação a outros gêneros musicais, e ruim porque o resultado não ficou muito legal... os filhos de Francisco se revezaram nos versos, o que gera uma certa confusão. Ainda por cima, o "Festããããã" emendado pelo Zezé foi de doer. E o "Chora cavaco, ponteia viola" na segunda passada virou um We Are The World a lá sambaneja. Por fim, uma bola fora da escola: o mesmo Zezé foi incluído como um dos autores do samba-enredo, o que achei ridículo, um tiro no pé do mestre Zé Katimba. Ah, eu ainda não falei do Marquinho Art'Samba, estreante na gresilense, que fez uma ótima interpretação na segunda passada. Explicações a parte, é o principal candidato ao Estandarte. - NOTA: 10 (Letra)

7 - MOCIDADE: Um samba dolente e de qualidade. Letra e melodia são ótimas. A exemplo da Portela, esse samba é pra tocar o coração do torcedor Independente, e isso é notado no refrão principal "Eu hei de cantar por toda vida/Minha Mocidade, escola querida" que é de uma força impressionante. Destaco o refrão central "Ainda é tempo, eu vou contra o vento" e o verso "Caminhando e cantando uma nova canção/Nas mãos uma flor vai calar os canhões" que são lindos. Entretanto, não gostei da mudança do último verso para "Eu sou Miguel, pixote escudeiro/É hora da estrela que sempre vai brilhar" onde emendaram duas frases em uma. Bruno Ribas faz uma contagiante interpretação e a bateria tem ótima atuação, aliás, o final da faixa é emocionante demais. No mais, um grande samba da estrela-guia de Padre Miguel, que completou 60 primaveras em novembro. - NOTA: 9.9 (Letra)

8 - SÃO CLEMENTE: A preta e amarela aposta num samba irreverente e funcional para contar sobre a história dos palhaços, com boa melodia e letra adequada ao enredo. Aliás, a melodia me lembra o samba da Dragões da Real de 2013. Voltando a falar da letra, gosto dos primeiros versos "Que confusão, meu Deus do céu!/Foi travessura dos diabos" e do refrão central e acho interessante o verso "Sou saltimbanco brasileiro, me equilibro o ano inteiro/Tem marmelada e faz-me-rir", porém, há uma quebra melódica nos versos finais da segunda parte "Pelo telefone mandaram avisar/O palhaço o que é?/É ladrão de mulher/Mas tem samba no pé" e o refrão principal é bom, apesar da repetição de "O palhaço o que é?". A bateria esteve na média, mantendo suas características. O estreante Leozinho Nunes não compromete, mas achei desnecessária a repetição do (embora criativo) grito de guerra. - NOTA: 9.7 (Letra)

9 - UNIÃO DA ILHA: É o samba mais fraco da safra. A melodia até que é bonita, mas a letra é de razoável pra ruim. Para falar sobre os Jogos Olímpicos em terras de São Sebastião, o samba peca nos exagerados "clichês cariocas", como "É lindo meu amanhecer", "Do alto eu sou ainda mais bonito" e "Vem nas minhas ondas mergulhar" (?!?!) por exemplo. A parte que se salva é o trecho final da segunda parte "E todo mundo cai no samba/Na ginga, no batuque, no compasso/Alô meu Rio, aquele abraço". Os refrões são de médios pra ruins. Também se salvam a bateria e a grande interpretação de Ito Melodia, que aliás, voltou a cantar o alusivo "Se um dia eu deixar de desfilar/Pela União da Ilha/Vou chorar" composto pelo pai Aroldo Melodia - que era frequentemente cantado pela escola no período que desfilava no antigo Grupo A. No mais, se o enredo é "Olímpico por Natureza", o samba é "Fraquinho por Natureza". - NOTA: 9.5 (Letra)

10 - MANGUEIRA: É exagero eu dizer que essa é a melhor faixa 10 da história? Acredito que não. Que samba arrebatador! Para exaltar os 50 anos de carreira de Maria Bethânia, a verde e rosa traz uma obra onde letra e melodia casam perfeitamente e estão a altura da homenageada. Demais o trecho "Oyá... entrego a ti a minha fé/O abelé reluz axé/Fiz um pedido pro Bonfim abençoar/Oxalá, xeu epa babá". O refrão central é primoroso, bem como a segunda parte. Aliás, a sequência "Faz da minha voz um retrato desse chão/Sonhei que nessa noite de magia/Em cena encarno toda a poesia" é fantástica. O refrão principal dispensa comentários, destacando-se a repetição do recurso "Não mexe comigo, eu sou a menina de Oyá". É um samba que emociona do início ao fim, chega até a arrancar lágrimas. A gravação ficou maravilhosa - escorregando apenas no alusivo, gravado por Bethânia, onde sem querer subiram o tom do coral. A bateria deu um show de atuação e Ciganerey, com a difícil missão de ocupar o lugar de Luizito, interpretou com maestria o samba. Aliás, o grito de guerra de Luizito foi inserido na introdução, assim como foi na época da perda do Jamelão, uma bela homenagem, diga-se. Confesso que toda vez que ouço o samba da Manga fico imaginando como seria na voz dele, como o Luizito faz falta... Enfim, é samba-enredo com cara de Mangueira, samba que é forte candidato ao Estandarte. Olho vivo na verde e rosa! - NOTA: 10 (Letra)

11 - VILA ISABEL: Já falei sobre esse samba, e vou falar de novo: ótima melodia e letra que apesar de extensa, narra perfeitamente o enredo (o político Miguel Arraes). A obra, composta pela super-parceria, liderada por Martinho da Vila, ficou uma maravilha. As mudanças feitas na letra deram um retoque a mais, cheguei a temer que o resultado ficaria ruim, mas é inegável que as tais foram até que adequadas, fora o banho de estúdio que a obra recebeu. Temos versos que são de rara felicidade, como "Meus olhos ficavam rasos d'água/A seca minha alma castigava/O sol queimava e rachava o chão/Até os carcarás sofriam no sertão/Cresci, sonhando renovar os sonhos/Revitalizar a vida/Que se equilibra sobre palafita/Dar pra gente tão sofrida/Dignidade e amor" esse trecho vale por um samba inteiro. Outro trecho que merece destaque é o "Com ternura me chamavam Pai Arraia/Onde os arrecifes desenham a praia" trecho esse que vivo cantarolando. Os refrões são ótimos, destacando-se o "Silenciar jamais" do principal. Confesso que até esperava um pouquinho mais do samba, entretanto, ficaria no top-5 fácil não fosse o alto nível da safra. O estreante na escola Igor Sorriso interpretou com perfeição e a bateria teve uma bela atuação, apesar do som dos surdos de primeira estarem bem diferentes em relação as demais escolas, diria um tanto que pesados. Voltando a falar das mudanças, o trecho "Carinhosamente, pai Arraia" que bisava na versão pós-eliminatórias foi cortado as vésperas da gravação, e certo editor-chefe de um site carnavalesco fez uma paródia do verso em homenagem a "neta Arraia" Luisa Arraes - verso que, infelizmente, não dá pra escrever aqui. Citações a parte, bela obra vinda da terra de Noel, até daria uma nota inferior, mas por se tratar de Martinho e cia, a nota não poderia ser outra. - NOTA: 10 (Letra)

12 - ESTÁCIO DE SÁ: De volta ao Especial após oito anos, o Leão vem com um samba valente para um enredo batido - São Jorge. Uma melodia que emociona e a letra idem. Destaco os seus refrões, em especial o central "Estou vestido com as armas de Jorge/Meus inimigos não vão me alcançar" e os primeiros versos da segunda parte "Rogai seus milagres em devoção/Fazer da criança virar um leão/Em proteção orai ao glorioso pai/Mesmo da lua, por nós olhai". A bateria Medalha de Ouro teve uma brilhante atuação, mas quero chamar atenção para a interpretação: foi mantida a dupla formada por Leandro Santos e Dominguinhos do Estácio, porém, as vésperas da gravação, a escola contratou Wander Pires (que defendeu a obra nas eliminatórias e é desafeto do veterano intérprete desde a passagem pela Imperatriz) para se juntar a eles. Na gravação, as vozes de ambos podem ser notadas perfeitamente, nenhuma se sobressai. Por falar no Dominguinhos, como é bom ouvir o "oooooolha a Estácio chegandoooo" novamente num CD de Grupo Especial. - NOTA: 9.8 (Letra)

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[Notas do Editor:

1. Ao contrário do que foi escrito, Zezé di Camargo não consta como autor do samba-enredo da Imperatriz. O cantor só foi citado como autor do samba devido a música "É o amor" (de sua autoria) estar constando no encarte do CD como música incidental.

2. No dia 1/12, Leandro Santos deixou o posto de Intérprete da Estácio de Sá.]

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