Em Geral: Uma banana para o preconceito

Estamos em 2015, mas parece que estamos nos tempos de escravidão. Ontem mais uma artista foi vítima de comentários racistas, o "alvo" da vez foi a atriz Taís Araújo, que horas depois se pronunciou: "É muito chato, em 2015, ainda ter que falar sobre isso, mas não podemos nos calar: na última noite, recebi uma série de ataques racistas na minha página. Absolutamente tudo está registrado e será enviado à polícia federal. E eu não vou apagar nenhum desses comentários. Faço questão que todos sintam o mesmo que senti: a vergonha de ainda ter gente covarde e pequena nesse país, além do sentimento de pena dessa gente tão pobre de espírito. Não vou me intimidar, tampouco abaixar a cabeça. Sigo o que sei fazer de melhor: trabalhar. Se a minha imagem ou a imagem da minha família te incomoda, o problema é exclusivamente seu!".

Repetindo a primeira frase do texto, estamos em 2015, mas parece que estamos nos tempos de escravidão. Inacreditavelmente ainda existe pessoas intolerantes e racistas, que julgam pessoas não pela qualidade do seu trabalho e sim pela cor da pele, e não só pela cor da pele, também pela sua religião, opção sexual, etc. As ofensas racistas a Taís Araújo não é o primeiro, nem o último caso de racismo. Tristemente, acontece vários casos de racismo, não só no meio artístico, mas em nossa sociedade, aquela que se diz igualitária mas no fundo é elitista. Antes de Taís, o caso mais recente foi a da jornalista Maria Júlia Coutinho, atual moça do tempo do Jornal Nacional, que passou pela mesma situação da artiz. Mas citemos outros casos, como os jogadores Tinga e Arouca, Glória Maria, Thalma de Freitas, Seu Jorge, Gaby Amarantos, Márcio Vitor, Vinícius Romão, Márcio Chagas da Silva, entre outros, isso sem contar os milhares de casos entre aqueles que não são famosos, que lutam pelo seu ganha-pão dia após dia.

Reproduzo aqui um comentário postado por Welerson Ferreira, depois do ocorrido:

"Não sou ninguém mais queria te pedir desculpa por todos brasileiros que comentaram de forma racista, inútil e outras coisas porque uma pessoa de bom coração não faria isso. Desculpas"

Se todos somos iguais perante a Deus, então porque ainda tem gente que em pleno século 21 julga o outro por causa da cor da pele? Luiz Carlos da Vila nos ensinou que "é preciso a atitude de assumir a negritude pra ser muito mais Brasil" e parece que a frase não está sendo seguida. Ora, nossa sociedade precisa de mais união e menos hipocrisia, se tantos negros deixaram sua marca no mundo através dos tempos, como Mandela, Zumbi dos Palmares, Joaquim Barbosa, entre outros. É preciso um BASTA em toda e qualquer discriminação, e isso é pra antes de ontem. Temos que ter cuidado com a intolerância, pois somos a pátria da esperança e a luz do Cruzeiro do Sul. Um país que tem coroa forte não pode e não deve abusar da sorte.

Uma banana para o preconceito!

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