(por Fernanda Jardim)
[N.do. E. Coluna escrita antes do empate contra o Cruzeiro em 1-1.)
E aí, Fiel, saudades???
Eu sim, bastante. Nesses meses que estive ausente, muita coisa mudou. Eu passei no mestrado, estou tentando conciliar meu tempo, mas está cada vez mais difícil. O campeonato Brasileiro também mudou, posições na tabela mudaram, jogos memoráveis acontecerem, outros nem tanto assim. A única coisa que não mudou foi o líder da competição. Pois é, apesar de uma queda acentuada na campanha, o Corinthians continua líder. Antes, ‘’ameaçado’’ pelo Grêmio, agora, pelo Santos. É, as coisas mudam mesmo.
Eu falei de partidas memoráveis e uma a qual eu gostaria de destacar foi a última do 1° turno, contra o Sport. Aquele fatídico jogo em que o nosso time fez mais gols do que faltas. Um retrato do que foi o Corinthians nesse turno: Aplicado, leal e letal. Campanha inquestionável. Campanha muito importante que nos dá suporte para manter a liderança no segundo turno, visto que o rendimento caiu. Era esperado, sim, mas não de uma forma tão abrupta. Há quem diga que os salários estão atrasados, que foi a profecia do Renato Gaúcho (risos), que o nosso esquema já está manjado, que o Carille teve sorte no início do campeonato - queria eu ter essa sorte impecável na vida. Enfim, são muitas teorias. Eu prefiro creditar uma porcentagem dessa queda de rendimento a uma, digamos, má fase de um dos nossos principais jogadores: Jô. É fato que sem ele não estaríamos no topo do topo hoje. Jô não é somente nossa referência no ataque, nosso homem-gol, ele é um dos nossos líderes em campo.
Quando eu digo que ele está em má fase, não me refiro a escassez de gols. Óbvio que ele continua sendo importante, mas está em uma fase ruim fisicamente. Não bastasse isso, ainda mexeram com o emocional dele, comparando-o a uma ladrão, um corrupto e dizendo que ele é o retrato do Brasil atual. Nem vou me ater a isso que não quero me irritar. O fato é que Jô foi um dos jogadores que mais jogou esse ano, o desgaste físico vem, ninguém é de ferro. Ele não tem um substituto à altura, então sem ele, o time cai de produção. Ele joga sozinho? Óbvio que não. Alguns dos principais jogadores também não enfrentam uma fase boa: Rodriguinho, Jadson e Romero. Resultado disso é que fomos eliminados da Sul-americana e passamos nervoso no Brasileirão. A diferença é de dez pontos, ok, mas o futebol que tem sido apresentado faz essa diferença parecer questão de tempo até ser tirada. Não sei qual a solução pra isso, mas confio no trabalho do Carille. Apesar dele colocar Kazim pra jogar, de ainda não ter dado uma chance a M. Gabriel no time titular agora, eu acredito que ele tenha seus motivos. Então vamos ser pacientes. A única coisa que sei é que apoio ao time não vai faltar.
VAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAIII CORINTHIAAAAAAAAAAAAAAANNSSSSSSSS!!!!!!
Foto: Rádio Globo
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