2015...
Mais um ano se vai para ficar nos livos da história
E tanta coisa aconteceu... vamos refrescar a memória?
Começamos tendo a posse da presidente reeleita, mas o colapso que entrou a política brasileira ninguém aguenta, se iniciou a nova legislatura e para presidente o congresso escolheu Cunha. Escândalo pra todo o lado: é crise na Petrobras, é lava-jato, é conta na Suíça... tanta mamata que dá até preguiça. Pra piorar, a crise tomou conta do bolso do brasileiro que teve como alternativa... economizar! Dólar e inflação não eram Hosana, mas ficaram nas alturas! Democracia, o povo vai as ruas para protestar... mas peraí, intervenção militar? aí não dá! Teve até cartinha do vice-presidente, que cansou de ser decorativo...
Vamos agora falar da folia, que alegria!
A Viradouro voltou cantando nas veias do Brasil, mas caiu a chuva e o resto... todo mundo viu! A vitória foi pintada em azul e branco de aquarela, a Beija-Flor sepultou o favoritismo da Portela. A saudade apertou, e o Estácio voltou... seguida pela sensação vinda da Vila Vintém, que obteve um honroso vice-campeonato. Logo atrás, um desfile de se acabar em prantos, era o resgate do Império Serrano. Passando pela academia de Niterói, um grito ecoou na Sapucaí: "Te amo Tuiuti". A Unidos de Bangu queria chegar pra ficar, não foi feliz e só não amargou a lanterna porque a Em Cima da Hora conseguiu ser muito infeliz. Em Sampa, a taça teve a Bela Vista como sua diretriz, "Simplesmente Elis!"
Mas, o que aconteceu com Paris? Dois atentados que afrontaram a segurança e a liberdade de expressão. O mundo foi apresentado ao Estado Islâmico. Somos todos Charlie, orem por Paris... mas não vamos esquecer das tragédias urbanas e naturais do Brasil, enchentes, tornados e por fim o rompimento da barragem de Mariana. Não esqueceremos também os terremotos pelo mundo e os vulcões que despertaram. Rio de Janeiro, 450 anos de belezas naturais (que inspiraram o começo deste blog) mas neste ano, a cidade foi maravilhosa? Claro que não! A violência se proliferou e o medo voltou a assombrar os cariocas. Para piorar, policiais e inocentes perderam a vida. Nem os ciclistas escaparam... caos na segurança, caos na saúde. Governo sem dinheiro, emergências fechadas, protestos... que confusão! E nossa terra santa sangrou diante da intolerância e do preconceito, fomos todos Maju, Taís, Cris, Sheron, Nego do Borel e tantos outros.
Vamos falar de esporte?
2015 nos apresentou um Flamengo medíocre, estúpido, sem vontade, até embalou, mas foi pura leviandade. No brasileirão o Corinthians foi campeão, com uma pitada de malandragem. Caiu em Itaquera? Já era... O Palmeiras foi tri na Copa do Brasil. No velho continente, um trio era ruim de aturar: Messi, Suarez, Neymar... ganharam tudo que podia! Mas vamos voltar ao Brasil, e o Vasco? caiu... de novo... o respeito voltou, tio Eurico? Na FIFA... corrupção! dirigentes rodaram na pista. Falando em pista, domínio das Mercedes e Lews alcançando a marca do ídolo Senna. Nas ondas do mundo, a tempestade brasileira domina, que bonito, agora é a vez do Mineirinho. No Pan de Toronto, bela atuação de nossa delegação, que venha o ano olímpico.
Mas teve gente que se foi e deixou muita saudade, B.B. King, José Rico, Roberto Talma, Edmilton di Bem, Luizito, Elias Gleizer, Sandra Moreyra, Marília Pêra, Claudio Marzo, Fernando Brant, José Messias, Osmiro Campos, Betty Lago... que eles estejam junto de Deus e Nossa Senhora.
Dissertemos sobre a Fama.
A deusa das passarelas se despediu, mas a babá quase acabou com seu belo casamento. O amor acabou... a banda também! A separação de Joelma e Chimbinha virou uma novela mexicana abrasileirada, agora, na virada do tic tac do relógio, é cada um no seu lado: ela em carreira solo, ele (agora como Ximbinha) com a XCalypso. É o Bang! quem não viu? mais um sucesso da Anitta explodiu. Surgiu o mito Wesley Safadão... e a absurda biografia da agora evangélica Andressa Urach. Além do Tempo, que sucesso! Babilônia, que fiasco... E o vestido? É azul e preto ou branco e dourado? Senhora! Senhora! Senhora! Por fim, o sucesso sertanejo se calou precocemente. Cristiano Araújo: o que temos pra sempre é saudade...
E este foi o resumo da ópera chamada 2015. Que o ano que já bate a nossa porta seja repleto de boas notícias. Feliz 2016, com paz, saúde, amor, tolerância e igualdade.
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