Os autores da obra prima espelhada (se me façam entender o trocadilho) são Jura, Edgar Machado e Diego, sendo os dois últimos responsáveis pela melodia bem original. Agora eu faço a seguinte pergunta: o que deu na cabeça desses compositores plagiar na maior cara de pau (e esta é uma definição que cai como uma luva para tal situação) um samba famoso? Evidente que o carnaval de Jaguarão não tem os mesmos holofotes do carnaval do Rio, mas, o que leva deu neles para terem a audácia de plagiarem descaradamente um samba famoso? É para ter os seus famosos 15 minutos de fama? Por um momento queria me convencer que a intenção era fazer uma paródia da obra da azul e amarelo, porém desisti de tal convencimento. É um plágio inegavelmente descarado.
Fora a ousadia, o "prágio" (como diz o lendário Sólon Tadeu) pode render problemas quanto aos compositores tanto a agremiação. A lei de plágio, vulgo artigo 184 da constituição diz que "É considerado plágio se a violação consistir em reprodução total ou parcial, com intuito de lucro direto ou indireto, por qualquer meio ou processo, de obra intelectual, interpretação, execução ou fonograma, sem autorização expressa do autor, do artista intérprete ou executante, do produtor, conforme o caso, ou de quem os represente". Se ao menos eles tivessem um pouco de conhecimento sobre os carnavais de fora da cidade - creio que tenham - e percebessem que estavam copiando a melodia de um outro samba, talvez esta trapalhada teria sido evitada. Uma das defensoras da Aguenta disse que o samba foi feito muito antes, mas em nada livra a cara dos autores, que poderiam até fazer um samba com a mesma letra, porém com uma melodia cansativa, como o da Porto da Pedra, por exemplo.
Diante desta situação constrangedora, não queria estar na pele de Dudu Nobre, Zé Paulo, Claudio Mattos, Paulo Oliveira e Gustavo Clarão, autores do lindo samba tijucano (merecedor da nota 40, aliás) que foi vítima deste crime. No mais, viva a originalidade do compositor de samba-enredo brasileiro.
Diante desta situação constrangedora, não queria estar na pele de Dudu Nobre, Zé Paulo, Claudio Mattos, Paulo Oliveira e Gustavo Clarão, autores do lindo samba tijucano (merecedor da nota 40, aliás) que foi vítima deste crime. No mais, viva a originalidade do compositor de samba-enredo brasileiro.
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