Carnaval ApoteÓtica 2018: Crônica da primeira noite de desfiles da Série A

Prezados leitores, eproduzo abaixo minha análise por escrito sobre a primeira noite dos desfiles da Série A. Entre a noite de ontem e madrugada de hoje, seis escolas pisaram na Marquês de Sapucaí.




UNIDOS DE BANGU — Bom desfile. Apesar da Harmonia bem abaixo do esperado e o estouro de tempo infantil, a escola abriu bem a maratona de desfiles da Série A. O conjunto visual foi bom, apesar de alguns problemas de acabamento. O grande destaque foi a Bateria, que deu um show a parte. Salvo alguma derrapada, deve permanecer no grupo.




IMPÉRIO DA TIJUCA — Outro bom desfile. O destaque foi o conjunto visual da escola, principalmente as alegorias muito bem caprichado — o abre-alas era uma beleza. A Bateria foi outro destaque da apresentação verde e branca. O ponto negativo foi a Harmonia, já que o samba era bem difícil, e a Comissão de Frente, que apesar da interessante coreografia deixou cair parte da palha de seus componentes.




SOSSEGO — Decepcionante é o que dá pra resumir o desfile da azul e branca. O conjunto visual usado para falar dos diversos rituais foi bem ruim, principalmente as alegorias com sérios problemas de acabamento. Salvaram-se a Bateria, Harmonia e o carro de som comandado pelo veterano Nêgo. Salvo alguma derrapada nos desfiles de hoje, a Sossego é séria candidata a voltar para a Intendente.




PORTO DA PEDRA — A meu juízo o melhor desfile da noite. A fácil leitura do enredo e o conjunto visual primoroso foram os destaques da apresentação da escola gonçalense. Destaque também para a Comissão de Frente e a Bateria, comandada por um Mestre Pablo disfarçado de Cauby Peixoto. O ponto negativo foi a Evolução, que deixou um buraco considerável quando a “Ritmo Feroz” entrava no recuo. Pode brigar pelas primeiras posições.




RENASCER DE JACAREPAGUÁ — Desfile correto da bicolor do Largo do Tanque. Em nada lembrou a escola que passou por dois incêndios graves no barracão durante o pré-carnaval. Salvo uma derrapada ou outra, um belo conjunto visual. Outros destaques foram a Bateria e o carro de som que Diego Nicolau conduziu sozinho pela primeira vez em cinco anos de escola.




ESTÁCIO DE SÁ — Surpreso com o desfile da Estácio que foi muito bom. O conjunto visual da escola foi muito bom (a exceção a segunda alegoria, que passou apagada) e o fraquíssimo samba-enredo rendeu muito bem no desfile, ajudado pela competente condução de Serginho do Porto e pela grande atuação da Bateria, comandada pelo jovem estreante Gaganja. Tendência de brigar pelas primeiras posições.





Para gosto pessoal, a ordem de preferência da primeira noite de Série A é esta:

Porto da Pedra
Estácio de Sá
Império da Tijuca
Renascer
Unidos de Bangu
Sossego

Destaque: para o alto nível das baterias na noite de Série A. Os mestres e ritmistas nunca estiveram tão inspirados.

Momentos insólitos: O primeiro foi o portão de dispersão da Sapucaí que quebrou após o desfile da Unidos de Bangu. O final dos desfiles seguintes tiveram que ser marcados por uma corda. O segundo foi a presença do recém-aposentado Ronaldinho Gaúcho, que marcou presença na Sapucaí. Mas, quando concedeu entrevista ao repórter Régis Rösing demonstrou, digamos, não estar muito sóbrio no momento…

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