Carnaval ApoteÓtica 2018: Crônica da segunda noite de desfiles do Grupo Especial

Reproduzo abaixo minha análise por escrito sobre a segunda e última noite dos desfiles do Grupo Especial do Rio de Janeiro. Entre a noite de ontem e a madrugada de hoje, seis escolas pisaram na Marquês de Sapucaí e encerraram os desfiles no carnaval de 2018.



UNIDOS DA TIJUCA — Agradável desfile de superação da azul e amarela. Conjunto visual muito bom (exceto algumas alegorias) e enredo bem proposto. Escola cantou muito, como é de praxe. Tinga e Casagrande arrebentaram cada um em sua função. Miguel Falabella merecia muito essa homenagem. Briga com a Vila Isabel pela última vaga no sábado, mas é provável ficar no meio de tabela.




PORTELA — Bom desfile da azul e branca de Madureira, embora esperasse um pouco mais. A Comissão de Frente, o chão da escola e a Bateria (numa cadência gostosa) foram os destaques da apresentação. O conjunto visual da escola apesar de bonito, não foi feliz em alguns setores. Dada as circunstâncias dos desfiles seguintes, brigará pelo bicampeonato.




UNIÃO DA ILHA — Desfile irregular. O conjunto visual alternou bons e maus momentos— fantasias melhores que as alegorias. Fora isso, o samba cansou rápido e a harmonia foi fraca. Destaques foram a Bateria, Ito Melodia e a Evolução tranquila. A insulana pode se preocupar com algum risco na parte de baixo da tabela.




SALGUEIRO — Desfile tecnicamente perfeito. Trabalho bem caprichado do Alex de Souza — ressalva a algumas falhas de acabamento. Samba funcionou, Evolução tranquila e a Bateria com atuação redondinha. A Academia do Samba entra no páreo muito favorita a tão sonhada décima estrela.




IMPERATRIZ — Parecia que (enfim) seria um boa apresentação gresilense. Parecia. No fim das contas, desfile arrastado demais. O conjunto visual foi até caprichado, mas a evolução foi uma desgraça: toda parada e tendo que correr no fim — tudo porque a escola levou menos de 3 mil componentes. Destaque para os quesitos musicais e pela EMOCIONANTE comissão de frente. Ademais, meio pra baixo.




BEIJA-FLOR — Irreconhecível. A Beija-Flor foi lamentável em todos os aspectos. Apesar de achar que fez sua crítica pesada com competência, o projeto foi muito mal executado. Plástica horrorosa, fantasias medianas, uma ligeira salada no desenvolvimento do enredo… O que salvou foi o último setor, os quesitos musicais e o chão da escola. Ademais, uma coisa vexatória que vimos.


Palpites


Após o fim da maratona de apresentações, creio que três escolas entrarão na briga pelo título. Segue os prognósticos.

Favoritas: Salgueiro, Mangueira e Portela
Desfile das Campeãs: Tuiuti, Mocidade, Tijuca e Vila Isabel
Zona de Marola: Imperatriz, Grande Rio e Beija-Flor
Rebaixamento: São Clemente, União da Ilha, Império Serrano

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