Atualmente o Brasil tem mais de 10 milhões de desempregados, só no último trimestre o desemprego aumentou 10,2% segundo dados do IBGE. No ano passado, este mesmo índice fechou em 8,4%. Que o momento atual é ruim, isso está escancarado, os números acima citados provam que a população ocupada está estável, mas a fila de desocupação cresceu por conta da mudança na estrutura do mercado. Além do mais, a força de trabalho no Brasil aumentou em 2015. O país tinha no terceiro trimestre do ano passado 2 milhões a mais de pessoas na força de trabalho, que envolve a população ocupada mais a população desocupada, que está pressionando o mercado para entrar. Apesar do momento complicadíssimo, existe uma luz no fim do túnel para combater o desemprego, e essa luz não é de um estádio de futebol tampouco da iluminação pública, esta luz vem das entidades que uma vez no ano brilham e encantam a passarela. Se o leitor imaginou que vou falar de Mangueira e Portela, acertou.
As duas agremiações que encantaram a Sapucaí e sem sombra de dúvidas fizeram os melhores desfiles do último carnaval, podendo ficar tranquilamente com o título e o vice-campeonato, mas o texto está falando de emprego e não de carnaval, por isso vamos adiante. Ambas as escolas criaram projetos para oferecer oportunidades de trabalho para quem precisa, a percursora deste modelo foi a azul e branca, com o "Portela dá Trabalho", este mês, a verde e rosa criou o "Estação Primeira do Trabalho", ambos os projetos se tornaram um sucesso não só pela crise que assombra o país, por ser também um projeto inovador, até porque - pelo que o escriba lembra - nenhuma outra agremiação fez algo parecido. Abaixo, irei detalhar cada projeto.
O "Portela dá Trabalho" nasceu em março do ano passado, logo nas primeiras edições atingiu a marca de 3.500 candidatos. A diferença do projeto portelense em relação aos demais postos de recrutamento de pessoal espalhados pela cidade é que, ao contrário da maioria dos locais para recrutamento e seleção de candidatos, onde o processo se dá, geralmente, através de um intermediador, a escola colocará o interessado em trabalhar diretamente em contato com o empregador. Ou seja, o interessado já pode sair de lá empregado. Em sua última edição, a empresa fornecedora oficial de mão de obra para o Comitê Rio 2016, que está em fase de finalização de avaliação de interessados em trabalhar nos Jogos Olímpicos, ofereceu 2.000 vagas temporárias, incluindo para aposentados e deficientes. Se minha memória não me trair, em mais de trinta edições o "Portela dá Trabalho" já ofereceu mais de 15 mil empregos. Seguindo a linha portelense, a atual campeã lançou em abril deste ano o "Estação Primeira do Trabalho". A primeira edição realizada no último dia 11 na quadra da agremiação, ofereceu 5.500 vagas - entre elas, também vagas para as Olimpíadas. Como já se esperava, o feirão mangueirense foi um sucesso. Mais um grande passo para a vasta história de inclusão social da verde e rosa.
Projetos como os de Portela e Mangueira são exemplos a serem seguidos devem ser copiados, porque não dizer, pelas co-irmãs. A crise já bate a nossa porta faz tempo, hoje o trabalhador reza para manter seu emprego pois caso contrário dificilmente achará outro. Projetos como estes tem de se espalhar pelas escolas do Brasil inteiro, para que assim a "luz no fim do túnel" possa se propagar cada vez mais. Ainda é o começo, mas o samba também luta contra o desemprego.
Reverências em verde, rosa, azul e branco!
Projetos como os de Portela e Mangueira são exemplos a serem seguidos devem ser copiados, porque não dizer, pelas co-irmãs. A crise já bate a nossa porta faz tempo, hoje o trabalhador reza para manter seu emprego pois caso contrário dificilmente achará outro. Projetos como estes tem de se espalhar pelas escolas do Brasil inteiro, para que assim a "luz no fim do túnel" possa se propagar cada vez mais. Ainda é o começo, mas o samba também luta contra o desemprego.
Reverências em verde, rosa, azul e branco!
Nenhum comentário:
Postar um comentário