Rio 2016: Notas Olímpicas - Abertura e Primeiros Dias

(por Carlos Alberto)

Saudações olímpicas. Conforme prometido ia escrever algumas notas sobre as Olimpíadas. Como o escriba não daria conta de várias modalidades em um texto normal, comento em rápidos tópicos. Vamos a eles.



- Que abertura sensacional. A noite de 5 de agosto dificilmente sairá das nossas memórias. Um show de fogos e cores, uma magistral interpretação de Pualinho da Viola para o Hino Nacional,  "País Tropical" sendo cantado à capella, 14 bis reacendendo polêmica com os EUA, e como de praxe, tudo acabando em samba. O brasileiro sabe fazer festa como ninguém. Ah, e uma merecida escolha de Vanderlei Cordeiro de Lima para acender a pira.

- O Futebol feminino vai dando um show à parte. Oito gols em dois jogos, quando se previa partidas mais duras. Elas estão merecendo o ouro faz tempo. Marta, Cristiane, Formiga e companhia tem dado uma verdadeira aula de bola...

- ...ao contrário do futebol masculino, que vem decepcionando com amargos 0x0 contra uma fechada África do Sul e um modesto Iraque. O tão temido trio de ataque passou nulo até agora. Contra a Dinamarca na quarta-feira é vencer ou passar um vexame pior que na Copa América...

- A bruxa anda solta no judô, uma de nossas esperanças de medalha. Sarah Menezes ficou de fora da disputa pelo bronze, assim como Felipe Kitadai e Érika Miranda, que perdeu o bronze. Que coisa...

- Quartas de final inédita para Guilherme Toldo na esgrima e oitavas para Hugo Calderano no tênis de mesa. Toldo já foi eliminado, Calderano disputa hoje contra o japonês Jun Mizutani uma vaga nas quartas.

- O vôlei, tanto em quadra quanto na praia começou com o pé direito, apesar do sufoco que tomou a seleção masculina.

- Outro show brasileiro está sendo na Ginástica Artística. Mesclando a experiência de Daniele Hypólito e Jade Barbosa com o talento de Flávia Saraiva e Rebecca Andrade.

- Vale destacar a primeira medalha brasileira: a prata de Felipe Wu no tiro esportivo, quebrando um jejum de 96 anos sem medalha na modalidade. E olha que ele quase ficou fora da fase final...

- Falando em tiro, só que o com arco, amanhã o escriba estará in loco no Sambódromo para acompanhar a primeira e segunda fase do individual masculino e feminino.



- O texto só não foi ao ar mais cedo não só por esquecimento do editor bem como à espera de um ótimo resultado de Rafaela Silva no judô na categoria até 57kg, e deu certo. Após ser eliminada de forma duvidosa em Londres e por isso ser alvo de racismo, a judoca nascida na Cidade de Deus conquistou o primeiro ouro brasileiro na Olimpíada após vencer Dorjsürengiin Sumiyaa da Mongólia. Uma vitória de superação.

- E fecho as notas com a frase dela após a conquista: "O macaco que tinha que estar na jaula em Londres hoje é campeão olímpico dentro de casa".

Por hora, é só. Até lá.



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