Aqui estamos outra vez para mais notas olímpicas, desta vez com um resumão da semana cheia de competições e medalhas. Era pra ter saído na semana passada, mas, devido a falta de tempo está saindo apenas agora. Lá vamos nós.
- Mais medalhas para o Brasil: depois de Felipe Wu (prata) e Rafaela Silva (ouro) foi a vez de Mayra Aguiar repetir a dose de Londres e faturar o bronze. Tudo bem que, se não fosse a malandragem da francesa na semifinal, pelo menos dava pra beliscar uma prata.
- Ainda tivemos pratas de Diego Hypólito e Arthur Zanetti na Ginástica e os bronze de Rafael Baby Silva no judô. Faltam três medalhas que relatarei abaixo.
- Outro bronze foi de Arthur Nori na ginástica artistica, mas esta está no centro de duas polêmicas: a primeira por ele ter prestado continência no pódio (já que é sargento do exército) e a segunda por ter sido um dos envolvidos no episódio de brincadeiras racistas contra o também ginasta Ângelo Assumpção.
- O segundo ouro veio numa modalidade que particularmente não esperava: o salto com vara. Vitória de Thiago Braz num Engenhão chuvoso, derrotando o francês Renaud Lavillenie, que não contente com a derrota resolveu soltar abobrinhas. Que feio!
- Aliás, tiraram um bronze nosso, o de Rebeca Andrade na final do individual geral na Ginástica Artística. Fez uma ótima apresentação no solo mas recebeu uma mísera nota 13.766 - o que claramente não corresponde com o que foi apresentado. Como azar pouco é bobagem, no mesmo solo Jade Barbosa se machucou e deixou a disputa...
- Falando nessa mesma final, eu realmente estou impressionado com o talento da Simone Biles. Antes do jogos eu vi muita gente dizendo que era uma excelente ginasta e que brigaria por pelo menos quatro medalhas, resolvi acompanhar e comprovei: a menina é uma pequena gigante.
- E o mito Michael Phelps, hein? Como não é novidade pra ninguém, ganhou mais três ouros, que vão se juntar só as outras vinte irmãs douradas. É uma lenda viva da natação. É um monstro sagrado que passou da hora de ser tombado como patrimônio imaterial do esporte.
- Falando nas águas, e a piscina do Maria Lenk, hein? Esquceram de avisar que o Hulk e o Shrek tomaram banho lá e por isso a água ficou verde...
- Ainda navegando, uma final inédita para o Brasil na canoagem slalom K1. Pedro Henrique Gonçalves terminou em sexto lugar. Se a medalha não veio, pelo menos a noite ganhará o consolo da saltadora Ingrid de Oliveira, se o leitor me faça entender...
- A seleção masculina de futebol finalmente acordou. Duas vitórias convincentes contra Dinamarca e Colômbia - que bateu muito e reclamou a toa. A seleção de Honduras é perigosa, mas que venha outra vitória convincente.
- A seleção feminina resolveu testar nossos corações. Depois do empate em 0x0 contra a fechadinha África do Sul, novo empate sem gols com a Austrália - este após 120 minutos. E depois do Brasil ver de perto a eliminação no pênalti perdido de Marta, a goleira Bárbara honrou o nome e pegou duas cobranças. Que venha a Suécia - de novo.
- O mesmo não se pode dizer das seleções de basquete... as duas deram adeus na primeira fase. Que coisa! Felizmente, o vôlei masculino de quadra quase tomou o mesmo caminho.
- E o Bolt, hein? Preciso dizer mais?
- Até o momento que escrevo: EUA, Grã-Bretanha, China, Rússia e Alemanha estão no top five do quadro de medalhas. O Brasil está em 16°.
Por enquanto é só. Nos próximos dias o c'est fini.
Imagens: El País, Pedro Migão, Tribuna do Pantanal e IG.
[N.do.E. Coluna escrita antes da prata de Izaquias Queiroz na Canoagem e antes da bruxa andar solta no esporte brasileiro nesta terça, com eliminações no futebol, vôlei de praia a handebal. CA]
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